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HISTÓRIA

Fundada em 1953, pela musicista Adriana de Vecchi, com o apoio de Sofia Abecassis, a Fundação Musical dos Amigos das Crianças (FMAC) passou a contar com a colaboração, meses após, do violoncelista e pedagogo Fernando Costa.

Adriana de Vecchi contou, igualmente, com o valioso apoio de expoentes da cultura portuguesa da época, como Elisa de Sousa Pedroso, D. Olga de Robillant-Marquesa de Cadaval, Humberto D’Ávila, entre outros.

A instituição contou sempre com apoio de nomes ligados à cultura musical, tradição que se mantém, como o Maestro Silva Pereira, Maestro Silva Dionísio, Pedro do Prado (Diretor de programas da RDP), João de Freitas Branco, António Vitorino d’Almeida e tantos outros.

A Escola de Música, da então FMAC, constitui a principal actividade da associação, que iniciou a sua ação pedagógica a 29 de junho de 1953, tendo os seus estatutos sido aprovados no ano seguinte.

Em 1954, foi criada a Orquestra Juvenil de Instrumentos de Arco da FMAC, à qual Fernando Costa incutiu o seu cunho artístico, o qual persiste até aos dias de hoje.

A Orquestra Juvenil da AMAC é hoje a mais antiga formação orquestral com funcionamento ininterrupto em Portugal. Desta orquestra saíram os primeiros jovens, na década de 60, para os quadros da Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, que mais tarde tomou a designação de Orquestra Sinfónica da RDP. Outros integraram a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, bem como orquestras estrangeiras. Diversos ex-alunos são hoje professores de Música e nomes relevantes no panorama musical, tanto a nível nacional como internacional, prestigiando, pela sua notória atividade, a instituição que os iniciou na Música.

Com a morte de Fernando Costa, em 1973, Adriana de Vecchi chamou para o seu lado Leonardo de Barros, um dos primeiros estudantes da escola e seu aluno dileto. Leonardo de Barros, jovem solista da Orquestra Sinfónica da RDP, assume então, em simultâneo, a Vice-Presidência da AMAC e a direção da Orquestra Juvenil, função de pedagogo que desempenhou durante mais de 30 anos.

Em 1985, a AMAC foi agraciada pelo governo português com a medalha de Mérito Cultural. Entretanto, a fim de consolidar e dar continuidade ao projeto, novas colaborações surgiram nos novos Órgãos Sociais da AMAC preparando a Instituição para o séc. XXI. Com o falecimento de Adriana de Vecchi em 1995, Leonardo de Barros assume a Direção da Instituição, que passa a contar com a colaboração do pianista Jorge Moyano, também ele antigo aluno.

Mercê do apoio de diversos mecenas, entre os quais se destaca uma amiga associada, Ilda Aurora Pinheiro de Moura Machado, a AMAC pôde desenvolver-se, profissionalizar-se ainda mais e garantir os meios financeiros que lhe permitiram não só expandir-se para a cidade do Porto – com a criação da EMGS em 2002 – mas também adquirir instalações próprias em Lisboa, mais espaçosas e adequadas.

 Uma nova equipa tomou posse em 2010, liderada por Carlos Passos, a quem se juntaram antigos alunos de várias gerações. Entre 2013 e março de 2016 a associação foi presidida por Teresa Beatriz Abreu, antiga aluna e professora da escola. Entre abril de 2016 e março de 2019 foi o professor e antigo aluno da escola, Alexandre Delgado que exerceu estas funções.

Atualmente a AMAC é presidida por uma antiga aluna e professora, Floriana Oliveira, encabeçando uma lista de Orgãos Sociais constituídos por professores, antigos alunos e encarregados de educação.

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